COISAS DO MEU SERTÃO
Quando saí da minha terra,
Deixei as belezas naturais;
O nascer do sol na serra,
Há tempo não vejo mais.
A mata toda florida
Na estação da primavera;
Na minha terra querida
Onde a beleza impera.
Meu coração entristece
Quando começo a lembrar;
Minha visão escurece
E eu começo a chorar.
Não há nada na cidade,
Que se possa comparar,
Àquela vida de simplicidade.
Ah, se eu pudesse voltar!
As coisas do meu sertão
Não têm aqui na cidade;
Aperta-me o coração
Quando eu sinto saudade.