Minha Ambição Torrona de Paulistano

Em meio às flores heterogêneas de um jardim,

[Entre os milhões de jardins da minha Cantareira],

Senti o ar mais puro que se pode respirar!

Mas lá não fui feliz

Pois sobre as copas dos eucaliptos

Havia um sol que eu não podia enxergar

Sob o Pico do Jaraguá, estive próximo a ele

Tão gigante quanto, tão poderoso... Mas, no entanto

A cidade parecia tão pequena... Tão distante...

Desci para ver o que havia por lá

Tinha grandes propósitos, nenhum dinheiro...

Vi muitas pessoas, nenhuma em particular...

Cantei “Trem das Onze”, sabendo que era 23...

E não mudei o refrão pra concertar

Nada me prende,

Sou o despropósito propositado.

Nasci com boa visão, mas o que quero

Está onde ela não consegue chegar

Tenho pernas fortes, mas lamento não ter asas pra voar

É engraçado.

Quando se deseja o avesso, do avesso, do avesso...

E quando consegue, dá vontade de “desavessar”!

Geremias Costa
Enviado por Geremias Costa em 13/09/2010
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T2494518
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