* imagem disponível (21/08/2010) no google: Rio Itiberê, Paranaguá.
O Itiberê, memória parnanguara
Filho de julho, dos dias de intenso frio,
Anseio por setembro, pela rica primavera...
Contemplo o Itiberê, rio de imenso brio,
De cujas margens linda cidade crescera!
Testemunhastes os carijós e o império,
Os desbravadores que ganharam a serra,
As pirogas indo e vindo do mar bravio,
Pescadores com a fartura chegando a terra!
Imagens em ti, senhor sério e sóbrio,
O Colégio dos Jesuítas, o sangue erguera,
A fontinha que a muitos deu refrigério,
Retrata ao espaço tudo o que acontecera!
Reflete de ti, mágica agitação, o casario,
O antigo mercado do peixe à tua beira,
O passeio, na Rua da Praia, do mulherio,
Aglomerado calor humano na velha feira!
Respeite-o, agora, como foi pelo índio,
Não viva só na mente de quem memora,
Sê a majestade, amado por todo gentio,
Principalmente pela gente que aqui mora!
O Itiberê, memória parnanguara
Filho de julho, dos dias de intenso frio,
Anseio por setembro, pela rica primavera...
Contemplo o Itiberê, rio de imenso brio,
De cujas margens linda cidade crescera!
Testemunhastes os carijós e o império,
Os desbravadores que ganharam a serra,
As pirogas indo e vindo do mar bravio,
Pescadores com a fartura chegando a terra!
Imagens em ti, senhor sério e sóbrio,
O Colégio dos Jesuítas, o sangue erguera,
A fontinha que a muitos deu refrigério,
Retrata ao espaço tudo o que acontecera!
Reflete de ti, mágica agitação, o casario,
O antigo mercado do peixe à tua beira,
O passeio, na Rua da Praia, do mulherio,
Aglomerado calor humano na velha feira!
Respeite-o, agora, como foi pelo índio,
Não viva só na mente de quem memora,
Sê a majestade, amado por todo gentio,
Principalmente pela gente que aqui mora!