Crioulos da terra

Altaneiro é o gaudério,

Caborteiro é o cavalo,

Soberanos do campo,

Da pampa um regalo...

Forjados na guerra

Foram os antepassados,

Crioulos da terra,

Destinos traçados...

As lutas sangrentas

Deixaram espólio,

Depois das cornetas

O conciliatório...

Um novo tempo,

Um novo horizonte,

Batalhas que mudaram o vento

E trouxeram a paz no reponte...

Do tempo passado

Sobrevive a tradição,

Em cada mate cevado

Na cuia, de mão em mão...

Onde cada gaúcho

É também um irmão,

E o maior de todos os luxos

É ser filho deste chão!

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andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 12/08/2010
Código do texto: T2434151
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