Fonte de vida o Cerrado
Que saudade de quando era criança
Andava no cerrado sentindo a brisa
Fria tocar pelo meu inocente rosto—
Os frutos da época, de doce parecia mel
O cerrado com seu encanto transmitia paz
Mais hoje ele grita por socorro ao ouvir
O barulho de um maldito motor- serra
Sua árvores choram ao sentir os seus galhos
Sendo arrancados, um por um sendo morto
Ele sofre pelos frutos que não vão nascer..
Outra vez o cerrado está de luto
Mais lhe pergunto? quando não está
O pobre chora por suas nascentes
Interrompida já quase sem vida
O bicho homem na sua ganância louca.
Desmata mata, queima ,destrói os ipês
Que já quase não existem mais ...
O cerrado outra fonte de vida
Que está se acabando mais faz o que?
Se Deus cria e o ser humano destrói....