O JUAZEIRO
DEITADO À SOMBRA DA ÁRVORE,
QUE REINAVA MAJESTOSA E BELA.
O VIAJANTE DESCANSA SOBRE
O CHÃO FORRADO DE FOLHAS.
MATULÃO JOGADO PRO LADO,
POR TRAVESSEIRO, UM BRAÇO.
ÊITA, SOLO BRABO!
EXCLAMA... FECHANDO OS OLHOS.
ANTES DO SOL, DÁ AS CARAS
LEVANTA RENOVADO.
ABRE O MATULÃO E ENCONTRA
O RANGO ASSEGURADO:
RAPADURA COM FARINHA
E UM GOLE DA ‘PRECIOSA. ’
PRECISAVA TER CUIDADO
LONGA ERA A TRILHA.
LEVANTANDO OS OLHOS,
SEM SURPRESA, CONTEMPLA,
O AMARELÃO DO MATO,
A SEQUIDÃO BRABA.
ENTÃO, AVISTA A MORTE:
HÁ CARCAÇA PRA TODO LADO.
PRA AGUENTAR ESSA VIDA,
TEM QUE SER MUITO FORTE.