O JUAZEIRO

DEITADO À SOMBRA DA ÁRVORE,

QUE REINAVA MAJESTOSA E BELA.

O VIAJANTE DESCANSA SOBRE

O CHÃO FORRADO DE FOLHAS.

MATULÃO JOGADO PRO LADO,

POR TRAVESSEIRO, UM BRAÇO.

ÊITA, SOLO BRABO!

EXCLAMA... FECHANDO OS OLHOS.

ANTES DO SOL, DÁ AS CARAS

LEVANTA RENOVADO.

ABRE O MATULÃO E ENCONTRA

O RANGO ASSEGURADO:

RAPADURA COM FARINHA

E UM GOLE DA ‘PRECIOSA. ’

PRECISAVA TER CUIDADO

LONGA ERA A TRILHA.

LEVANTANDO OS OLHOS,

SEM SURPRESA, CONTEMPLA,

O AMARELÃO DO MATO,

A SEQUIDÃO BRABA.

ENTÃO, AVISTA A MORTE:

HÁ CARCAÇA PRA TODO LADO.

PRA AGUENTAR ESSA VIDA,

TEM QUE SER MUITO FORTE.

Ione Sak
Enviado por Ione Sak em 30/06/2010
Código do texto: T2349628
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