"" SINA SERTANEJA ""
(Autor: AMOuRa/babyfeliz.)
Nascido nestas bandas
do nordeste do Brasil,
existe uma espécie de gente
que igual nunca se viu.
É um povo hospitaleiro,
que tem fé, que muito reza,
que não teve a ventura
mais nem por isso se entrega,
que trabalha e ama a terra
que vive neste sertão,
sol a sol sem provisão...
Do muito que pouco tem
é o amor pelo seu chão,
plantam e esperam chuva
prá colher milho e feijão...
Mais a chuva quando chega
vem no maior aguaceiro,
levando o que vê na frente
arrastando o mundo inteiro...
E fica o homem coitado
com cara de abestaiado
pelo tempo humilhado
vendo tudo revirado...
Tristonho fica pensano
que quando baixar as água
a terra que está moiada
vem com os fruto lhe ofertar...
Ele então recomeça
a fazer planos futuro
e mesmo sem ser seguro
volta a terra revirar...
Então cheio de esperança
se diz: "Agora dislancha
e vai tudo miorar...
Apois as água foi simbora
a semente agora aflora
o sertão vai se alegrar...""
Mais né isso que acontece
o céu o sol lhe oferece
e faz tudo esturricar...
Agora se perdeu tudo
não se vê mais salvação !
Sertanejo que é tão forte
não deixa chorar seus óios
mais chora com o coração...
E fica desiludido
com seu orgulho ferido
e tudo lhe descontenta...
Pois quando lhe mandam chuva
vem em forma de aguaceiro
fica o maior meladeiro
e tudo fica um perdido...
E quando é o sol então
maior é a desolação...
Se perde no chão escaldado
o grão que foi enterrado
foi embora a plantação...
Eles são prisioneiros
em toda tristeza e dor
esse povo muito forte
hospitaleiro, nunca hostíl
estejam no sul ou no norte
compõem o nosso Brasil
Assim vive o sertanejo
das banda baixa do norte,
sozinho e isolado
entregue a própria sorte...
Que não sabe o que é alegria
e que tem por companhia
a sombra negra da morte...
** Gostaria de enaltecer aqui a enorme
contribuição que tive na composição
desta poesia à minha amada e poetisa
babyfeliz. Obrigado poetisa e amor
de minha vida. ***
Foto: Google.
(Autor: AMOuRa/babyfeliz.)
Nascido nestas bandas
do nordeste do Brasil,
existe uma espécie de gente
que igual nunca se viu.
É um povo hospitaleiro,
que tem fé, que muito reza,
que não teve a ventura
mais nem por isso se entrega,
que trabalha e ama a terra
que vive neste sertão,
sol a sol sem provisão...
Do muito que pouco tem
é o amor pelo seu chão,
plantam e esperam chuva
prá colher milho e feijão...
Mais a chuva quando chega
vem no maior aguaceiro,
levando o que vê na frente
arrastando o mundo inteiro...
E fica o homem coitado
com cara de abestaiado
pelo tempo humilhado
vendo tudo revirado...
Tristonho fica pensano
que quando baixar as água
a terra que está moiada
vem com os fruto lhe ofertar...
Ele então recomeça
a fazer planos futuro
e mesmo sem ser seguro
volta a terra revirar...
Então cheio de esperança
se diz: "Agora dislancha
e vai tudo miorar...
Apois as água foi simbora
a semente agora aflora
o sertão vai se alegrar...""
Mais né isso que acontece
o céu o sol lhe oferece
e faz tudo esturricar...
Agora se perdeu tudo
não se vê mais salvação !
Sertanejo que é tão forte
não deixa chorar seus óios
mais chora com o coração...
E fica desiludido
com seu orgulho ferido
e tudo lhe descontenta...
Pois quando lhe mandam chuva
vem em forma de aguaceiro
fica o maior meladeiro
e tudo fica um perdido...
E quando é o sol então
maior é a desolação...
Se perde no chão escaldado
o grão que foi enterrado
foi embora a plantação...
Eles são prisioneiros
em toda tristeza e dor
esse povo muito forte
hospitaleiro, nunca hostíl
estejam no sul ou no norte
compõem o nosso Brasil
Assim vive o sertanejo
das banda baixa do norte,
sozinho e isolado
entregue a própria sorte...
Que não sabe o que é alegria
e que tem por companhia
a sombra negra da morte...
** Gostaria de enaltecer aqui a enorme
contribuição que tive na composição
desta poesia à minha amada e poetisa
babyfeliz. Obrigado poetisa e amor
de minha vida. ***
Foto: Google.