LUAR NO TELHADO
(Hull de La Fuente)
A Lua brilha tão linda
No céu chumbo-azulado
Que fique algum tempo ainda
Iluminando o telhado.
Não vá longe Lua bela,
Pare o tempo, noite, dia,
Quero ver-te da janela
Quero a tua companhia.
Convide estrelas cadentes
Pra ouvir minha canção
Pra que elas fiquem contentes
Antes de cair ao chão.
Escute minha cantiga
Lua clara do sertão
Nesta serenata antiga
Cantada com emoção.
Violão enluarado
Dedilhado com ardor
Como fosse o corpo amado
Tocado com todo amor.
Brilhante raio de Lua
Que o meu lábio tocou
Fez-me sentir quase nua
Nesse beijo que excitou.
À LUZ DA LUA!
(Milla Pereira)
Lua, vista da janela,
Tens o mistério da vida.
Tens em ti a cor mais bela
De todas as coloridas.
Lua, mote inspiradora,
Dos meus cantos e meus ais.
Como se a lira fora
Das notas angelicais.
Em ti – Ó, Lua, eu vejo –
Desta paixão, a miragem,
Que embala o meu desejo
Na sombra de tua imagem.
Vem, Lua, canta comigo,
Os versos que ora crio.
Vem ser meu céu, meu abrigo,
Quando me atinge o frio.
Leva à mana querida,
O meu muito obrigada!
Por ser luz em minha vida,
Pela amizade sagrada!
Maninha...
Estou de volta, feliz da vida.
Só fico com preguiça de
desarrumar as malas.
Coisa chata, não?
Vou aos poucos, mesmo porque,
na hora da saída de lá,
dei um nó na costela,
tentando abaixar-me
para levantar a pesada mala.
Rsrsrsrs...
Vou matando a saudade aos poucos!
Beijos da mana
(Milla)
Mana querida, que bom que você voltou e veio aqui abrilhantar minha página, com seus versos cheios de magia.
Você nem pode imaginar como isto me deixou contente.
Ben tornatta
Hull
Lua que passa tranquila,
com seu cortejo de estrelas,
clareie as ruas da vila
para que eu possa revê-las.
Celina Figueiredo