Poeira de nobres.

A boiada toma a frente,

Junto à poeira, que lhe domina.

Em marcha e passos lentos,

Cavalo e boiadeiro seguem a sina.

O caminho segue as serras,

Cruzando chapadas e campinas.

Cortando rios e baixas taperas,

Cavalo e boiadeiro, em pouco se anima.

O laço corta um grande espaço,

No desgarro de uma curta vida.

O campo, esta aberto ao lastro,

E segue! Cavalo, boiadeiro e novilha.

Chapéu torto e o suor da testa,

Nos curtos e baixos gritos, que alinham.

Traz da mão o ritmo que se acerta,

Cavalo, boiadeiro e o gado se inclinam.

E o cavalo é a marcha, pateada!

O boiadeiro é a gosto perene.

A boiada é a poeira da estrada,

E o final, é Deus quem remete.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 10/06/2010
Código do texto: T2312541
Classificação de conteúdo: seguro