Poeira de nobres.
A boiada toma a frente,
Junto à poeira, que lhe domina.
Em marcha e passos lentos,
Cavalo e boiadeiro seguem a sina.
O caminho segue as serras,
Cruzando chapadas e campinas.
Cortando rios e baixas taperas,
Cavalo e boiadeiro, em pouco se anima.
O laço corta um grande espaço,
No desgarro de uma curta vida.
O campo, esta aberto ao lastro,
E segue! Cavalo, boiadeiro e novilha.
Chapéu torto e o suor da testa,
Nos curtos e baixos gritos, que alinham.
Traz da mão o ritmo que se acerta,
Cavalo, boiadeiro e o gado se inclinam.
E o cavalo é a marcha, pateada!
O boiadeiro é a gosto perene.
A boiada é a poeira da estrada,
E o final, é Deus quem remete.
...........” Catarino Salvador “.