Luiza poesia- Educação tardia
Jeito brejeiro menina faceira mulher sonhadora
Educação é o seu quinhão
Estudante nos dias da maturidade mostra as primeiras letras do caderno
Como o filho na maternidade
O tempo passou, mas seu desejo ficou
Aprender a ler e escrever ainda que um dia, as barreiras: família, trabalho e tempo fossem derrubados
Mas seu desejo nunca ausente persistente
O ser supremo conhecedor do seu coração lhe ensinou as primeiras lições
Mesmo sem saber ler, a educação prevaleceu e o sonho nunca morreu
O primeiro dia de aula motivo de alegria
Como criança sorria ao mostrar as amigas o que aprendia
Os olhos brilhavam e na folha do caderno ganhado refletia sabedoria
O contorno trêmulo das letras, e uma palavra lia
Aprendizado para todos, valores que estão ausentes
Dentro das escolas brasileenses alunos displicentes desobedientes!
Não vem primeiro num país onde cultura, educação, ética
Arrogância e supremacia prevalecem
Lideres e autoridades, mas a tecnologia esta cada dia mais presente
Mas em Cambé a senhora Luzia se torna poesia.
Autora: Ap. Fátima Pedrosa Mandelli
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