Na saudade da cabloca.
Descansa o caboclo,
Vestindo-se de saudade
Da cabocla serena,
Que se foi com a vaidade.
E com os olhos cerrados
Sua alma transpira com a paz,
Inspirando o ponteio manhoso,
Que somente a dor de amor é capaz!
O dedo desliza sobre a requinta,
Descendo do infinito de seu timbre,
Para dentro de seu coração;
A ceifar a dor, sem cor, nem acordes.
Eis a justa formula de cura,
Que na injuria não se abate
E nem abate o coração ausente,
Que faz doente, o caboclo no amor!
Edificando seu olhar ao céu,
Entoa suas juras Sob o manto,
Sorrindo em uma toada rancheira,
Envolvendo-se com a luz da lua.
...........” Catarino Salvador “.