As sílabas e as uvas
Escute o som das videiras ao vento;
Com seu colorido escarlate e aroma agradáveis;
Uvas tão adocicadas, pérolas de um engenho;
Formam formosos colares de sílabas infindáveis.
Ao sabor do vinho vem a terra saudar;
O pão e o cálice para o servir da ceia;
Alimento da alma, elixir para o sonhar;
Destino de quem planta e semeia.
Aguarde até o dia raiar;
Numa paisagem deslumbrante de encanto;
O frescor matinal não tarda a chegar;
E com ele o gorjear de pássaros em belo canto.
Alimentam-se do néctar, seiva da vida;
Trazendo alegria por todos os lugares;
Sentinelas da natureza em voz ativa;
Verdadeiros Anjos que emanam dos ares.
ACCO