SORVENDO UM MATE
Hoje levantei mui “cedito”
a tempo de acordar o sol.
Surgiu “lindaço” o arrebol,
neste meu torrão bendito
Alvoreceu tal qual poesia,
lindamente ornamentado.
Sorvo o mate ensimesmado,
no meu sonhar de fantasia
Ainda que não faça alarido,
a vida avança para frente.
Castiga o corpo da gente,
satura os nossos sentidos.
Mantenho-me decidido,
não me entrego “no mas”.
Ainda sei que sou capaz
e como vivê-la, eu decido.
Marco Orsi
(Contem termos gauchescos)