RUMO INCERTO

RUMO INCERTO

Autor: Nildo Freitas

O novo caminho

Não tinha rumo definido

Era coberto de folhas secas

E as formigas daquele lugar

Viviam do seu trabalho

O dono da floresta

Carregando suas ferramentas

Caminhava em passos lentos

Sem dar a mínima importância

Para o formigueiro

Com a sua moto-serra

O senhor dos escravos

Seguia cortando as árvores

Matando os nossos sonhos

Destruindo o segredo das matas