No alto da serra
Quando ao longe no alto da serra
Vejo uma casa velha
De taipa de sapé de soalho de terra
Um quadro pintado à mão
Mão divinal, um retrato abstrato!
Do inicio da evolução.
Ao lado uma fornalha coberta de barro
Suspensa em um estrado de madeira, cerejeira!
Fuma ceia ao vento os restos de carvão
É certo que algo assa
-deve ser pão.
Uma senhora adentra o casebre
Levando as mãos um fecho de lenha
Que logo será alimento do grande fogão
E aquecera os tachos cobertos de grãos
Quando ao longe no alto da serra
O que parece solidão é uma prece
Um equilíbrio entre o homem e o paraíso e a felicidade
Em um chão somente seu!
Até que os destinos os unam a eternidade.
...........” Catarino Salvador “.