Jequitinhonha: Seu nascer.    


Gotas!... a escorrer pela pedra chapada,
nada menos que as remotas e belas mineiras, Serro e Diamantina
para esta formosura admirar.
Já imaginando... o bem... a beleza e o brilhar úmido,
daquela corrente de água pelo vale a deslizar.

 
Que aquela terra carente do umedecer,
coberta por um manto de pedra talhada pelo vento, que a milhares de

[anos
vem... nelas a tocar e o polir natural acontecer.

 
Dando-nos a visão de que um artesão,
esteve ali a trabalhar.

 
Fazendo aquelas aberturas,
facilitando a entrada do liquido
que seus afluentes venham nele despejar.

 
Agora já crescendo e se fortalecendo,
como que buscando... o Mar... já querendo desaguar.
Mas não!... o espaço ainda é longo,

e muito ainda terá que ajudar.
 
Porque aqueles sertanejos cuja pele espelha o refregar,
naquele rosto ressecado precisa desta preciosidade.
Não só para se refrescar e sua sede saciar...

mas eliminando de sua memoria o verbo emigrar. 
                                                                                                                                                  
 
Então há o desejo para esta corrente... ora incolor... ora prateada,
às vezes nos dando a impressão até de um dourado
enriquecendo este jorro por todos amado.

 
É que haja um longo caminho para que esta doçura venha à relva
[umedecer,
onde seu leito tenha sempre... inclinação para serpentear aquele sertão.

 
Tornando uma imensidão corrente,
saciando àquela sociedade carente.

 
Fazendo um trajeto longo
até o Mar encontrar.

 
Onde também suas águas... agora em salgadas irão se transformar,
perdendo-se naquela imensidão,
dando fim àquela corrente... provocando arrefecimento solar,

Entristecido por não vê-la mais brilhar.
 
Mas não se aborreça com o ir-se,
deste majestoso e caudaloso...
doce... Mar.

 
Porque na grandeza do oceano
ele não se perderá.

 
O mel de suas águas, ainda muita coisa fará
para as algas que cruzam fronteiras...
alimentos ele levará.

 
Salvas!... para o belo Jequitinhonha,
que pra nossa satisfação
seu nascimento se deu aqui.
                                                                                                                                                        
                                                                     
 
Nas Minas que tanto amamos,
cujo sobrenome é Gerais.

Produzindo não só o minério,
mas as grandes bacias fluviais.

 
  
                              
Abraão Leite Sampaio.


EDITADO NO LIVRO "EXPLOSÃO DE VIDA EM VERSOS E RIMAS".
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Primeira Antologia Poética Contemporânea da Editora Protexto.



              

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Palavras sem Fronteiras.   

 
 
 
 
 
        
         Poema selecionado por concurso literário para compor o livro
 
       "Palavras sem
  fronteiras", que estará no estande do Brasil na: 

      
 "Feria Internacional del Libro" -  Buenos Aires - Agentina.

         Maio de2011.






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  Poema selecionado no XXXI Concurso Internacional  Literário de:

 contos, poesias e crônicas


                                   
Edições AG
                                     

 
 

 
 
              O sol, o mar e a chuva.