CURVAS DAS ÁGUAS
O rio com seu curso,
Surge ao longe,
Para seguir seu percurso,
Por entre a mata virgem.
Em momento grande
Demais para abraça-lo,
Mas se olho para outro lado,
Pequeno também não sê-lo.
Ele flui no raso,
Na cidade faz arraso,
Atraso é para quem espera pelas águas,
Brilhantes, torrentes e gélidas.
Na cidade atinge a profundidade,
Seu objeto é outro na cidade,
Nisso está sua bondade.
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 29/11/09.
O rio com seu curso,
Surge ao longe,
Para seguir seu percurso,
Por entre a mata virgem.
Em momento grande
Demais para abraça-lo,
Mas se olho para outro lado,
Pequeno também não sê-lo.
Ele flui no raso,
Na cidade faz arraso,
Atraso é para quem espera pelas águas,
Brilhantes, torrentes e gélidas.
Na cidade atinge a profundidade,
Seu objeto é outro na cidade,
Nisso está sua bondade.
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 29/11/09.