PASSAGEM DO RIO

P A S S A G E M D O R I O

Piranhas Parece um Peixe,

Percebido de Perto Pelas Pessoas,

Que Passam Por ele Piscando,

Propondo uma Prosa no Píncaro Pronunciar.

Antes que o Amanhã Apareça,

Amanhece Andando As Animadoras,

Assegurando seus Anseios pelos Aceiros,

E se Acham com Aceno Aceso.

São Severas Sem Sentidos,

Que Saem Sérias e Sombrias,

Por Sentimentos não Supridos,

E Sujeitos Suprimidos.

São Senhoras Singelas. Se Saem...

Sutis Seguem Seus Senhores,

Saudando-os com Sinal de Saudade,

Sentam-se com Sigilos Selados.

Atraídas Acumulam suas Ações,

Acreditando no Azul Avistado,

Ainda que As Árvores se Arranquem,

E os Atos Aceite A Atrocidade.

Gostam dos Grandes Garotos,

Guardados para Guerrear em qualquer Guisa,

E quando Gravam o Grunhido,

Grita o Grilo Graúdo Gravame.

Escondem-se as Esperanças Expostas,

Esperadas Entre os Espelhos Esticados,

Estira o Estado da Estrutura,

Extrema da Eleita Estabelecida.

Matas Mortas Movidas,

Muitos Meios nas Memórias,

Manuais Mantêm-se às Mãos,

Mesmo Manipulando Mantimentos.

Devido a Diagonal Divisória,

Dá Desenho De um Dado,

Desertado Dentro da Dinastia,

Dos Donos do Dinheiro.

hOje é O Observar que Olho,

Oprimindo Os Observadores Ouvintes,

Ofuscando Os Olfatos dos Outros,

Onde O Ócio O Odeia.

Rio é Piranhas.

Que Revela as Revisões,

Rascunhos Ressecados na Rede,

Roído pelos Ratos Rompedores de Resíduos.

Imagine a Importância do Improviso,

Indicado pelos Indivíduos,

Inimigos do Imperfeito,

Indefinível e Irradiante. Impreciso.

Ontem as Outras Obscuras,

Originaram Os Olhos Opalescentes,

Operados por Operadores Opulentos,

Ocupados por Ofícios Ocultos. O riO.

OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 17/12/09.

Uma homenagem à Djailson Ferreira.

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 29/12/2009
Código do texto: T2001897
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