AÛSUB (SAISU), DO TUPI AMAR (I)
Ycatu, do tupi água boa
Ubarana, uma canoa simples
Paracatu, rio bom
Murici, fruta de que não gosto
Anhanguera,
pra mim vai ser sempre a Rua dos Horizontes
Mas a verdade é que é Diabo Vermelho.
Abeporá, caminho bonito
Ipu, água que faz barulho
Iara, senhora das águas
Tiririca, planta que se espalha
Toró, é mesmo aquela tempestade
Mas tororó é fonte.
Uaçá, rio que passa pelas minhas saudades
E visitas que nunca fiz.
Juruna, boca preta
Juca Pirama, o que vai ser morto
(como mesmo no poema)
Caxixi, bebida de mandioca (nunca provei)
Kumené, uma das aldeias dos Palikur
Waiãpi, povo que habita o centro da terra
Povo nascido do som de uma flauta...
Turé, dias de canto e dança
Bona, aldeia do Parque do tumucumaque
Tarumã, tronco do amor
Pedaço de árvore que busca seu destino
Aûsub (saisu), do tupi amar.