Estiagem

Do alpendre de madeira nativa

Vejo o gado descendo a estradinha

Passo lento, embolado,

Descem calmos pelo lajeado

Um estalo de pau serrado

Do serrado ao lado

Acelera o passo dos atrasados

Do alpendre de madeira nativa

Vejo à tardinha que me entristece

O horizonte esta belo!

Mas a vermelhidão já dita

A estiagem parece escrita

Benditas águas não viram

E o gado embolado subira o lajeado

Somente na próxima estação

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 12/11/2009
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