Estiagem
Do alpendre de madeira nativa
Vejo o gado descendo a estradinha
Passo lento, embolado,
Descem calmos pelo lajeado
Um estalo de pau serrado
Do serrado ao lado
Acelera o passo dos atrasados
Do alpendre de madeira nativa
Vejo à tardinha que me entristece
O horizonte esta belo!
Mas a vermelhidão já dita
A estiagem parece escrita
Benditas águas não viram
E o gado embolado subira o lajeado
Somente na próxima estação
...........” Catarino Salvador “.