CORDEIRÓPOLIS
Cordeirópolis Cidade do Cordeiro
Da Fazenda Ibicaba,
Rodeada de verdes canaviais
Salpicada por casas multicores.
Cordeirópolis de Coronéis
Do Barão de Cascalho e dos Levy,
Dos negros das lavouras
Do cafezal e de cana.
Cordeirópolis que cresce,
Dos tropeiros de mulas
De poucos habitantes,
A cidade dos pés vermelhos.
Cordeirópolis Rica,
Mas de povo pobre,
Das indústrias de Cerâmica
Que transformam barro em ouro.
Cordeirópolis de trânsito frenético,
Da esquina da Washington Luiz
Com a Anhangüera e a Bandeirantes,
Onde o progresso roda veloz.
Cordeirópolis onde um dia circularam os Trens Elétricos
E a Maria Fumaça, onde o charme da estação era o promener.
Cordeirópolis que só nos deixou
Locomotivas a Diesel e Caminhões fumacê.
Ritmo ardente como a cachaça da cana,
Mas doce como o sumo da laranja.
Cordeirópolis Cabocla
Mistura mestiça
Das raças brasileiras
E do tempero Italiano.
Cordeirópolis ecológica
De se ouvir o canto dos pássaros,
Da sombra do grande Jequitibá e
Onde começa a brotar o Arroio Tatu.
Cordeirópolis, tão diferente em si mesma,
Tão pequena e perfeitinha,
Que é difícil encontrar outra
Como tu!