CORDEIRÓPOLIS

Cordeirópolis Cidade do Cordeiro

Da Fazenda Ibicaba,

Rodeada de verdes canaviais

Salpicada por casas multicores.

Cordeirópolis de Coronéis

Do Barão de Cascalho e dos Levy,

Dos negros das lavouras

Do cafezal e de cana.

Cordeirópolis que cresce,

Dos tropeiros de mulas

De poucos habitantes,

A cidade dos pés vermelhos.

Cordeirópolis Rica,

Mas de povo pobre,

Das indústrias de Cerâmica

Que transformam barro em ouro.

Cordeirópolis de trânsito frenético,

Da esquina da Washington Luiz

Com a Anhangüera e a Bandeirantes,

Onde o progresso roda veloz.

Cordeirópolis onde um dia circularam os Trens Elétricos

E a Maria Fumaça, onde o charme da estação era o promener.

Cordeirópolis que só nos deixou

Locomotivas a Diesel e Caminhões fumacê.

Ritmo ardente como a cachaça da cana,

Mas doce como o sumo da laranja.

Cordeirópolis Cabocla

Mistura mestiça

Das raças brasileiras

E do tempero Italiano.

Cordeirópolis ecológica

De se ouvir o canto dos pássaros,

Da sombra do grande Jequitibá e

Onde começa a brotar o Arroio Tatu.

Cordeirópolis, tão diferente em si mesma,

Tão pequena e perfeitinha,

Que é difícil encontrar outra

Como tu!

Carlos Evandro Corezola
Enviado por Carlos Evandro Corezola em 28/10/2009
Código do texto: T1891336
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