No meio de tudo, perto de nada
Periodica cena
acontece demais
secura na boca incrimina
tudo falta e você, me alucina
Não consigui falar
com novos amigos na esquina
pois tu é toda correta
só não conseguiu projetar
a solidão de estar
no meio de tudo
e perto de nada
Mais um escandalo
no jornal, quem tem dolares no bolso
pode entrar e se acomodar em paz
Os Supremos acordes aqui Jazz
no meio de tudo
e perto de nada
Não se mata indio Pataxó
que reclama da industria do papel
faz ali o seu papel
de morrer e não ver
que Há solidão
no meio de tudo
e perto de nada
Logo irei embora
assim que ouvir
que é hora de Brasilia
que logo verei esquinas
e pessoas alegres
conversando em paz
no meio de tudo
e perto de nada