Janela no sertão
Abro minha janela
Sol de fim de tarde
Vento quente no rosto
Bem-te-vi na faveira
Canto do vaqueiro ao longe
Flores fechando as horas
Cheiro de jatobá quebrado
Menino voltando da escola
Mulher com balde d’água na cabeça
Balanço das palhas da carnaúba...
Coração amante das matas
O sertão tem paisagens
Debruço-me na janela
Meu carinho por esta interação de Miguel Jacó:
Do sertão conheço bem nasci em Araripina,
Terra de lindas meninas lugar de vaqueiros bravos
Sertão de muitas neblinas do pássaro galo campina,
Do xexéu e tantos mais onde moça e rapaz,
Ainda assumem compromissos e os políticos
Faz comício para enganar o eleitor,
Cheio de muitas mazelas são raridade as donzelas,
Mais tem muitos professores,
Com defeito ou qualidade trata-se da minha cidade,
E a respeito com amor...