Amor
Amor,
manso coração de boi de canga.
Ternura iluminada de candeeiro.
Paixão de mate e catre
no galpão compartilhado
com rituais e açucenas.
Amor
da sede ingênua das cacimbas
à volúpia insaciável
que se afoga nos açudes...
Inquietação de ginete,
cisma aflita de moça conquistada
pra viver o sul a dois.