Saudade da Chuva
Chuva que desce lavando a terra,
Molhando tudo com precisão,
Banhando toda natureza com precaução.
Às vezes, tu desde com fúria,
Em outras vezes, vem de mansinho,
Parecendo que beija a terra com jeitinho.
Em algumas horas o teu chover,
Parece que é de alegria,
Chovendo até com o sol a brilhar de dia.
Mais agora, Goiás sente saudade.
Porque tu choveste mesmo foi em abril,
Quando setembro chegar, tudo será varonil.
Porque tu voltarás renovando tudo,
Molhando com suas águas a plantação,
Escorrendo com jeito para beijar o chão.
E assim, a saudade que Goiás sente de ti,
Será guardada novamente no baú da eternidade,
Porque tudo será somente felicidade.
Lucimar Alves