Artificial
Toda a flora é devastada
por uma vida artificial,
pelo homem de mente poderosa
sem nada da glória ancestral.
A demente cidade não para
de respirar seu carbono incessante,
do grafite transforma uma nota
em suor de sono diamante.
A verde folha apodrece
madura, funga e inseta;
na casinha de chapeleta, esporo
e proles de vermes. De tapete
e rente os musgos de calça,
uma rosa rosa de plástico.