O RIO DAS MORTES
Sentei à beira do rio
Das mortes para pensar
Essa beleza eloqüente
Que mais parece corrente
Feita dum fogo ardente
No elo do meu pensar.
Sentei à beira do rio
Das mortes sem lamentar
A água levando o ouro
A espuma a borbulhar
Borbulha também minh’alma
Diante desse meu sonhar.
No afã de sua imponência
Beija-se a pedra-sabão
Pululam milhões de idéias
Na minha imaginação
Das mortes tornou-se vida
Sem o capão da traição.
Hoje... Pelo contrário!
É a nossa salvação
Mantê-lo vivo pra sempre
Acabar com a poluição
Sentir de novo a beleza
De toda sua grandeza
A beijar suavemente
Nossa bela e rara jóia:
Aureliano Mourão...
* Capão da Traição
luta de Fazendeiros com Bandeirantes.
mortos jogados dentro do rio
* Aureliano Mourão
Comunidade (antiga Est. Ferroviária Maria Fumaça)