O castelo a que chamo meu
Abri a janela,
arejei o bafo,
saí pr'a varanda,
debruçei-me nela
Fui ver a paisagem,
todo o dia igual,
olhei o castelo
que é medieval
Estava ali tão perto
ao alcance da vista,
perdi a cabeça,
chamei-lhe de meu
Daqui a Palmela
chego lá a pé
e este castelo,
a que chamo meu,
entre coroas de ameias
já nos defendeu
E hoje da torre
da sua imponência
posso ver o Sado,
posso ver o Tejo
Sinto os seus domínios,
sua realeza
respiro bons ares
sinto essa pureza.
São cinco as colinas
que avisto dele
e é este o castelo
a que chamo meu.
(Homenagem ao castelo de Palmela)