Cevando Saudades ( ao meu irmão William )

CEVANDO SAUDADES

Encho a cuia, tomo um mate

levo a vista pro horizonte, o olho arde

Penso no Rio Grande e sinto saudade

mateio na sacada, hoje meu quintal

lembro da minha infância,

de laranjeiras e parreiral

Meu pago levo comigo, onde quer que eu me encontre

Mesmo que seje longe e que tenha um Belo Horizonte

O mate ronca...encho a cuia de novo

O chimarrão me traz devaneios

dos costumes do meu povo

Estou longe...Deus quis assim

A ELE pertence o futuro

E as " cosa " que há por " vim "

Um dia me volvo ao Rio Grande

Não que aqui não seja feliz

minha história eu escrevo, cruzando este país

Onde eu for levo minha cuia, filho e " muié "

Seja nessas bandas ou pros pagos de São Sepé

Sou filho de Rio Grande, terra que me pariu

E levo no coração o amor de meu mano, Vinícius Bilibio.

Diniz Bilibio
Enviado por Diniz Bilibio em 14/03/2009
Reeditado em 30/06/2012
Código do texto: T1485894
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