A/s FEIRA/s A FEIRA de CASTRO - Décima - Quadras soltas
DÉCIMA à/s FEIRA/s, à FEIRA de CASTRO
Uma DÉCIMA e algumas QUADRAS a cantar a/s FEIRA/s
A FEIRA, AS FEIRAS
Há sortilégio na FEIRA
Ninguém sabe donde vem
Vale um DIA – a VIDA inteira
Um LUGAR – que TUDO tem!
Amanhã vamos à FEIRA...
Os moços andam descalços...
Os trapos ‘stão todos gastos!...
Isto a vida é uma canseira!
Mas descuido, é bandalheira!...
Andamos a vida inteira
P’ra ter a compra certeira!...
E ali, teremos de tudo!
O feirante é um sortudo!
Há sortilégio na FEIRA!
Vem gente de todo o lado
De Norte / Sul – Este / Oeste
Procura-se aquele e este
Cada qual é procurado...
Há tempo para o comprado...
Compre aqui... – É p’ra seu bem!
Tem tudo o que lhe convém!...
Há de tudo, para todos...
O dinheiro corre a rodos...
Ninguém sabe donde vem!
É um dia! Não são dias!
Há mil coisas a comprar...
Trapos, tachos renovar...
Até umas tropelias
À mistura com folias
Que pode ir à bebedeira
Ou ficar ali à beira!...
Mas um dia de alegria
Bem vivido na folia!?...
Vale um DIA – a VIDA inteira.
As FEIRAS são muito antigas
Cada qual com sua história
Que se perdeu na memória
Mesmo enrolada em mentira!
Alguns dizem: são cantigas!...
Uns compram e outros vendem...
Enganos?! Quando convém.
E entre compras e vendas
A FEIRA com ruas / tendas
É LUGAR – que TUDO tem!
Quadras soltas à/s FEIRA/s à FEIRA de CASTRO
para possíveis MOTES a glosar...
A FEIRA é uma roda viva
Onde roda sem parar
Todo o turbilhão da vida
Do vender e do comprar
A FEIRA é uma roda viva
Onde roda sem parar
O grande circo da vida
Que está sempre a girar.
A FEIRA é uma roda viva
É um ciclo de ilusões
É circo onde roda a vida
Toda plena de emoções.
Não há terra que se preze
Que não tenha a sua FEIRA
Umas têm nome – FEIRA...
Outras o NOME merecem!...
Agora há Feiras Novas
Há Centros Comerciais
São modernas e janotas
Tal e qual uns arraiais!!!
Há crise!? Não há dinheiro?!
Mas é ver por todo o lado
O Povo a correr ligeiro
Comprando tudo fiado!!!