UMA GUERRA SUSPEITA
Um soldado entrincheirado,
Cercado, por arame farpado,
Tem como companheiro,
Um fuzil municiado.
Espera do seu comandante,
Que é de elite, infante,
A ordem para atacar,
Matar, sem vacilar,
O inimigo distante.
Coragem, ele tem,
Destemido, com certeza,
Mas nesta guerra está lutando,
Com uma certa tristeza.
Ele sabe que o motivo,
É um tanto quanto suspeito,
Mas lutará até o fim,
É patriota, não tem jeito.