" Eu Não desisto do meu País"


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EU NÃO DESISTO DO MEU POVO

Não desista de seu País, não desista de seu Povo, um é a causa o outro é a conseqüência de todos esses males denunciados. Assistindo aos 300 de Esparta, e apesar de conhecer dantes na história mundial, o magistral feito do Grande Comandante, General Leônidas que com coragem e bravura, realizou o glorioso combate de guerra no sentido de evitar a dominação de seu País e seu Povo. Contra si a falta de apoio dos governantes de seu País e do próprio povo grego. Porém, a consciência espiritual daquele homem patriota, em momento algum fraquejou de sua decisão de ousar lutar e morrer se preciso fosse contra aquele império dominador de Dario e posteriormente seu filho Xerxes, que no afã de estender seus domínios, avançou seus exércitos para dominar toda a europa. E na visão do guerreiro patriota, apesar de toda a venalidade dos governantes e subserviência do povo fraco e dominado por falsas lideranças de governo, mesmo assim, aquele cidadão num gesto de grande magnitude, intrépido da missão que sua cidadania lhe cobrava, fez reunir os mais fortes e bem treinados homens de todo o exército grego, e rebelando-se a qualquer tipo de ordem legal, partiu para o enfrentamento, com o único objetivo, evitar que seu País e seu povo fossem dominados. Os 300 de Esparta, conta a história dos honrados guerreiros espartanos que, com uma pequena coalizão de apenas trezentos homens e alguns aliados liderados pelo rei Leônidas, conseguiram resistir por três longos dias uma invasão de centenas de milhares de Persas sob o comando do tirano rei Xerxes, travando no Desfiladeiro das Termopilas uma das mais sangrentas e heróicas batalhas da história da humanidade. O que o nosso País precisa é de homens honrados e indignados ante tanta vergonha ética e moral. O que o nosso povo deseja é que os homens de bem e honrados se levantem e assumam suas posições, e novas lideranças ergam-se, fazendo soar alto o grito da verdadeira "LIBERDADE", mesmo que necessário seja sacrificar suas próprias vidas. Consciências patrioticas, têm o dever de se levantarem contra a corrupção desenfreada, a falta de postura de falsas lideranças, de mentes e sepulcros caiados que se eternizaram nos Poderes da República, em especial o Congresso Nacional, um dos mais fracos da historia republicana, UM EXECUTIVO que não vê, não ouve e nem tão pouco escuta nada e por fim um Judiciário que teima em não se impor como único poder que pode garantir o respeito da cidadania. As Instituições devem ser preservadas, porque elas representam a chama do sangue derramado pelos verdadeiros valores humanos. Quanto aos canalhas que que se adornam na roubalheira desenfreada sem a devida tutela de controle, em especial, aqueles que formam uma geriatria de poder político, não tenho duvida que merecem serem banidos da vida pública, e se não forem, somente a morte pela lei, através do desembainhar da espada.

BELTON GOMES




Eu não desisto do meu País!

Eu não desisto desse povo, assim rimo
Assim resiste meu país isso é destino!
Descrevendo nesta noite cedo ainda
Pro futuro que se aproxima da berlinda
Paços sem gloria que o Vento afugenta
O descalabro que minha gente agüenta...

Eu não desisto do Brasil país menino
Que cedo acorda ao badalar dum sino
Labuta ao sol anoitecendo a tarde linda
Passando fome inda sorri pra noite finda
Que lhe negou a cataplasma pra ferida
Sem cama quente sem o prato de comida.


Não desisto do meu Povo assim caminho
Sem ser descrente agradeço todo espinho
Olho a infância abandonada traço rumo
Esperançando amanhã assim me arrumo
Soprando as trilhas vou buscando atalho
Versando as horas consciente do trabalho.;

Eu não desisto! Nos versos deixo rastos
Erguendo olhos pesando os tantos rasos
Na balança ou nos trens descarrilados
Pelas esquinas mendigadas por ilhados
Em madrugadas de marquises friorentas
Eu não abdico de lutar pelo que lamentas...


Eu não desisto dos que a sorte renegados
Levanto o brado aos homens indignados
Envergonhados com essa falta de moral
Das lideranças no Congresso Nacional
Caudilhos surdos ceifadores da Liberdade
Basta de vetustos! Dêem vez à mocidade.

Eu não desisto è o POEMA minha espada
Desembainho verso a bandeira desbravada
Na retórica fraca da história Republicana
Eu não desisto e de Igualdade tenho gana
De ver sorrir sem preconceito minha etnia
Eu desafio, aos Poetas versejarem a tirania!


Eu não desisto deste verde desbotado
E do amarelo que foi ouro tão roubado
Muito menos desse azul tão uniforme
Pajeio branco campeando a Paz enorme
Eu não desisto do meu Povo abnegado
Que sofre agruras se dizendo abençoado!

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
Cõnsul Poeta Del Mundo-RN
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN



Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 09/02/2008
Código do texto: T851921