Glória de um povo

Que o cidadão bata palma

Se for bem representado

E se ver algo de errado

Que seja a justiça de alma

Com calma mas com firmeza

Coloquem suas cartas na mesa

Porque nós não somos retardados

Que come só migalhas do estado

Somos quem paga o imposto

Embora só nos entreguem o osso

Nós queremos a nobre carne

Que tem essa elite que esconde

Roubando dinheiro até tarde

Enquanto a miséria se expande

Maldita a hora que votei errado

Um erro que me custou as vidas

De um povo tão mal preparado

Que só vive de tristes despedidas

O ouro das jazidas esquecidos

E entregue ao senhor que escraviza

Num rio morto que só agoniza

De peixes morrendo aos quilos

O povo brasileiro é guerreiro

Desde que caravelas chegaram

Eles nunca se entregaram

Por mais que essa história diga

Os índios que ainda restaram

Buscam por respeito, não briga

Agradeço ao tempo e à sabedoria

Por apresentar meu orgulho

Pelo meu povo que um dia

Rompeu as barreiras com tudo.

Poemicida
Enviado por Poemicida em 11/12/2024
Código do texto: T8216783
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