Bigorna
Na bigorna do medo, se forja a tirania
No umbigo do mundo
O ódio dilacera sobre a desarmonia
A Mão Direita do Rei, com seus malsins
Rouba minha sombra e segue-me até os confins
Sem eira nem beira
Agora sem alma
Cavo a gaveta de um triste fim
Deixarei uma carta
À Mão Esquerda do Rei, traidora
Temos todos uma Atenas e uma Esparta
Dentro do peito, será quem que minha Sofia doa?
A tragédia do beijo greco
Se desfaz em tirano preconceito