Quinto Império

Desde mil cento e quarenta e três

Ainda somos três.

Antes, Deus, povo e Rei

Agora, social, socialista e chega fazem a lei.

Se não fossem todos pelo mesmo fim

Diria que eramos uma pátria de marfim.

Cegos e ignorantes, és tu Portugal

E não me parece que te salve o Santo Graal.

Acorda nação, és uma!

Três, só Deus é em suma.

Quinto Império, vejo o início

Afundo para o fundo, é teu princípio.

Vem, Sebastião, ergue um bastião

Atira ao teu povo um clarão!

Ilumina os olhos empoeirados

Repletos de enganos pesados.

Portus Cale, porto és porto

Mas da Europa o mais morto.

Já não há padeira que mate

Que tire fome e punha esmalte.

O sangue do teu povo é outro

Porque o ouro agora vem doutro.

Somos imortais no fundo

Mas o teu grande povo está imundo.

Vamos bater fundo, irmãos

Mas desta vez no peito com as mãos!

Gritai em força, deixando o coração abrir

“Saudai o Sol que desponta sobre um ridente porvir”.

António Vital
Enviado por António Vital em 23/07/2024
Código do texto: T8113028
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