Aquele que ainda verba
Poder de verbar eu rego
Feito flor as pétalas também solto
Se bem me quer, mau me quer
Me joga nesse solo também fértil
Do osso a farinha, quem diria
Eu enfrentei eles como pude
Se racho minhas linhas também caio
É preciso ser o primeiro em minha lista
O ego constrói o autoritário
Cuidado ao desabar as paredes tem vida
O ego engrandece o menor dos homens
Cuidado ao falar, as paredes tem ouvidos
Se a censura mora onde também grito
Apedreje a janela e chuta a porta
Se a mente virou abrigo do idiota
Chuta ele e abrace a louca
Tenho verbotite e tomo poetazil
Grito o verbo e o conjugo para ele correr
E para o tal autoritário que tenta me prender
Muito bem te cabe o insulto:
"Vá pra puta que pariu"