Invasão à Ucrânia

No leste frio, um vento sombrio,

Traz consigo um eco vazio.

Tanques avançam, sob o céu cinzento,

No horizonte, um lamento.

Terra de campos dourados e trigo,

Agora marcada por guerra e perigo.

Ucrânia chora, suas lágrimas caem,

Por filhos que lutam, que nunca mais vêm.

Cidades desertas, ruínas, destroços,

Gritos perdidos em trágicos fossos.

Vidas interrompidas, sonhos despedaçados,

Em meio ao conflito, corações dilacerados.

Homens e mulheres, de coragem armados,

Defendem seu chão, por direitos tomados.

Cada rua e esquina, um campo de batalha,

Em cada olhar, um fogo que não falha.

A Mãe Terra geme, sob o peso da dor,

Em Kiev, em Donetsk, clama por amor.

Esperança resiste, em cada canção,

Em cada criança, em cada mão.

Os céus escurecem, mas há uma luz,

Nos olhos daqueles, cuja fé conduz.

Resiliência de um povo, que não se apaga,

Mesmo em tempos de guerra amarga.

Quando a paz finalmente retornar,

E as flores no solo voltarem a brotar,

Lembrarão das lágrimas, das noites de pranto,

E da força que surgiu, a cada novo encanto.

A Ucrânia renasce, do solo em chamas,

Com a esperança que nos corações inflama.

Invasão cruel, história marcada,

Mas a liberdade, sempre aguardada.

Poeticus Eternus
Enviado por Poeticus Eternus em 07/06/2024
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