QUADRINHAS AO SABIÁ
Estas plagas têm gaivotas
que voam sobre rio e mar.
As aves lá da minha terra
não gorjeiam como as de cá.
Em cismar, durante o dia,
co'os olhos acompanho o sabiá.
Ouvindo sua maviosa melodia,
da minha terra, hei de me lembrar.
Ouço um doce, sublime trinar,
que a todos, muito encanta.
Para mim, o sabiá de perto canta.
Por ele, ainda vou me apaixonar.
Sabiá, entre as matas, é majestade.
Sabe, como nenhum pássaro, gorjear.
Seu canto só nos traz felicidade.
Do poema de Gonçalves, se ouve, ao folhear.
Canta, sabiá, sem parar.
Deus, a ti, tesouro deu.
Pelos ares, sabes pairar.
Não há canto como o teu!
Canta, canta, sabiá,
para inspirar o poeta!
O teu canto é de admirar.
Deixas a vida bela e completa!
Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)
Inspirado no poema "Canção do exílio", do poeta brasileiro Gonçalves Dias