Holodomor - O Holocausto Ucraniano de 1933

Que o Mundo não Esqueça do Holodomor

Poema dedicado ao povo ucraniano

e a todos os povos que lutam por sua liberdade

e não se curvam à tirania comunista das esquerdas do mundo

nesses 90 anos do Holodomor, o terrível Holocausto de 1933 na Ucrânia.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Essa bestial criação do comunismo.

Que o mundo não se esqueça dos tiranos,

Não se esqueça dos que roubam os planos

De sermos felizes com tão pouca coisa.

De sorrirmos nos braços duma família,

Que nos traz algum brilho nessa ilha,

Nesse deserto de estrela e por do sol.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Essa desgraça comunista de Josef Stalin

Posta em prática na história ucraniana

Em anos de crueldade e muito horror.

Essa tática de “deixar morrer de fome”

Prática do mal, que a todos consome

Não pode ser encoberta pela história:

O mundo precisa ter vivo na memória!

Que o mundo não esqueça do Holodomor

O samba pode morrer, pode até acabar

Só não se pode ignorar tamanha dor,

Só não se pode endurecer, deixar de amar.

Que o mundo não se esqueça dos insanos

Esses loucos pelo poder, sadomasoquistas,

Genocidas que provocam fome, desumanos

Fazendo de alheias mortes, suas conquistas.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Emblemática palavra do léxico ucraniano

Não deixe a indignação ao Holodomorrer

De que terá valido o sacrifício de milhões?

Não deixe a indignação ao Holodoacabar

Que paz terão os descendentes da miséria?

Não deixe a Rússia se achar no direito

De exterminar um povo que merece preito.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Que o ódio morra de atroz inanição

E toda a humanidade cultive o amor

Em semente plantada em cada coração.

E que a Rússia de hoje e a União Soviética

Lembrem a esses vermelhos do mundo

Que a falta das liberdades e a falta de ética

Provocam no Planeta estrago profundo.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

E a morte de vários milhões de camponeses

Nessa estratégia brutal de restringir alimento

Por "requisição compulsória" e seu tormento.

O Estado não é dono da vida nem da moral

É importante resistir, a Ucrânia é exemplo

Os vermelhos podem vir com o seu mal

Homens de bem farão da paz seu alimento.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Como não esqueceu do Holocausto judeu.

É atrocidade que a esquerda com rancor

Coloca na vida de quem sofre esse breu.

Opressão e requisição forçada de cereais

E da propriedade a sua coletivização.

Que brasileiros se levantem e jamais

Permitam no Brasil tal vil situação.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Uma farsa que as esquerdas sustentam:

Humilhação de intelectuais ucranianos,

Submissão a julgamentos vexaminosos.

Que o mundo não esqueça desse pavor:

O extermínio de mães que amamentam.

Zomba de Deus quem ri dos humanos

Eliminados: tanto bebês como idosos.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Dos condenados por comerem batatas,

Dessa ascensão meteórica do impudor

E vidas, quantas vidas maltratadas.

Dos que comeram espigas de milho

Pra enganar cruel fome, que arrasa.

E se humilharam como um pródigo filho

Que não teve chances de voltar pra casa.

Que o mundo não esqueça do Holodomor

Quando um povo não comeu e desnutrido

Foi obrigado a nutrir Moscou, que absurdo!

Comunista é demoníaco, mais que pecador.

Os cadáveres se espalhando pelas ruas

E campesinos pelos campos moribundos:

Odor de apodrecidos corpos, pessoas nuas

Vítimas dos soviéticos, esses imundos.

Que o mundo não esqueça do Holodomor.

“Ah, política econômica!” Dirão as esquerdas.

E muitos povos ouvindo a voz do tentador

Esquecerão que essa voz ecoa capetas.

Mas que em tempos de um Brasil tão nefasto

Onde um Fausto de outro Goethe ronda o país

Que a paz do coração seja esse rastro

Seja lastro de quem de Deus segue aprendiz.

Josué Ebenézer

Nova Friburgo, 06 de setembro de 2023 (17h03min).