Moeda um futuro.
O que direi, deste Brasil do passado
São tantas as facetas, hoje embaralhadas
Que talvez ampararia D. Pedro, ao embarcar
Não que não saiba, que do império um embrião
Houvesse um rompante teatral, com grã final
É que a vastidão, tão marítima, em sua construção
Fazia um interior, coxo e maneta, havido de evolução
Mesmo o Banco do Brasil, ajudando de lápis em mãos
Nossos Estados de lamparinas, nossas almas esfarrapadas
De norte a sul de, leste ao oeste, por entender uma Democracia
Triste e envergonhado digo, Canudos na fome da fé destruída
No Sul o Contestado, pelos 30 quilômetros, pela ferrovia roubada
Um Brasil que pagaria uma independência, com o sangue do irmão
Assim, uma semana em 1922, parindo uma vontade intelectual
Um Macunaíma, um Abaporu , enquanto um desenvolvimento ritual
Viabilizado por Santos Dumont, ganhou o céu, e o céu ganhou o Brasil
Estes dramas envolto em cálculos e lágrimas, alicerçou esta pátria atual
Que dos autos dos meus 65 anos, os tenho como rascunho de uma grande obra
Olhando para Alcântara, em um lindo e encantado céu azul
Assim "haveremos vaca", como diria Dr Raul Ferreira Bártholo, quanto ás moedas
Em um traço de justiça social, onde o país se faz banco, pelas riquezas naturais
E a prosperidade fazendo então, do planeta, plataforma de lançamento, de justiça social.