Falar o que?
Na vida do voo absorto
Para um mundo infinito
Se morrer eu morro vivo
Se viver eu viverei morto
Se sonho volto a refletir
Abrem-se as portas da vida
Vem uma nova luz do reluzir
Co’ a cura das antigas feridas
Não comungo com a censura
Ao expor os meus sentimentos
Como ser subjugado pela criatura
Se a imagem vem dos pensamentos
Se o que eu falo sou contraditório
Tenho que guardar minhas palavras
Para que elas um dia sejam julgadas
Por um mero tribunal inquisitório
Imagem da Internet