Democracia Vestigial
O mundo morreu!
Como uma fênix, teima
Ressabiado desse vírus.
Homem.
Um cristo em pranto diabólico
Infesta templos vazios no pior cenário
Agoniza em selvagerias digitais.
A loucura de meio século ressurge
Estratificada em camadas de fome
Morre a certeza da ignorância.
Notícias de burrice infantil, infestam
Quarteis regrados a picanha e malte
Numa distópica democracia vestigial
Enganam a muitos!
A história capenga em livros mofados
Nas estantes inertes de um pais analfabeto
Segrega, expulsa, Corrompe, esquece!
E em guetos isolados da falácia final
Sobrevivem os últimos renegados “do mal”
De autogolpe ou auto mártir, profana o poder
E carrega a nação em bandeiras douradas.
Douradas de ouro escravizado, carmesim
Derramado de almas pretas, pardas e pobres
Logo secam e somem!