(In)Logos, Parte II: A Política como Ira Armamentista
A ascensão das máquinas e suas informações inúteis,
Intuitiva sem manual de instruções
Até o corpo físico desmaterializar-se diante dos sentidos
A morte já teria o corroído por completo
Emparelhando escolhas,
Deixando-as para depois
A distração ainda é uma perspectiva
E ideologia perigosa para teu capricho
Inventado escolhas que não existem para teu céu de réus
Um comício como um purgatório, uma presunção de dúvida
Expurgada, há espaço tão somente para soldados
Disciplinados e comprometidos com a causa
Para você, eu sou um corpo com um precipício no lugar do rosto,
Engulo tua pouca memória ao meu respeito
Pôde substituir-me com a face que preferires
E ainda sim, escolhera uma figura paterna para projetar-se
Um fantasma caricato de um conhecido teu
Acorrentado em canetas e regras de etiqueta
Tencionar o movimento de transbordar, aceitar o verbo
Assistir, um por um o castelo de álibis ruir
Meu nome esteve varrido para o teu sagrado esquecimento
A casualidade me aceita, cristo e sua face efêmera editada,
cadáveres de açúcar para meio entendedor,
Sem nenhuma referência basta
Longe e distinto, soando como um ruído indecifrável,
Assistindo meu protetores barganhando meu espaço
Todas as profecias que surgem são fáceis,
A esta altura, o que se confirmará é a queda
Há muitas imagens de Judas nesta era:
Judas nos joelhos, Judas de estimação, judas nos espelhos
Judas persona jurídica, Judas na farmácia, Judas nas telas,
Os três poderes são formadas pelas três faces de Judas. Me relevem...