POVO NA PRAÇA

Não há no front, nada de novo.

Nâo tem nada maior

Do que a força do povo

Que nos algozes dá o nó !...

Nas ruas , nas praças, a populaça

É motor de grandes revoluções

Quando se agita, se agiganta,

Soltando o grito preso na garganta ! ...

Afugenta o gado espavorido!

Aos maus amedronta, amordaça,

Mostra com denodo sua raça ,

Pois temem os tiranos, o povo na praça!

É do povo, a força que quebra peias,

Rompe correntes, corajosamente peleia

Para libertar dos grilhões ,

Os pobres explorados, oprimidos !