TERRA SEM LEI
Sou cargueiro errante, no mar sem direção... Minha bagagem é insólita, insidia e corrupção.
Sou vento, sou tempestade, sou fornalha, sou vulcão. Sou a brasa e sou braseiro, sou justiça e sou perdão.
Sou incêndio e liberdade, sou fogo e vegetação... sou incógnita, sou premente, fui império com brasão.
Fui passado, sou presente, sou esquerda e situação, já fui centro e direita, ditadura e prisão.
Sou limite e sou fronteira,
Democrático nas ações... sou Ordem e sou Progresso, sou Pátria e sou Nação.