HERÓI SUPREMO

...

Havia no horizonte um chamado

em solo, um desejo:

Paz, harmonia, democracia.

As hienas riscaram seus dentes

dentro dos seus lustrosos gabinetes,

Urubus voejando de um a outro lado

em mansões erguidas sobre a vida

dos inocentes.

O demônio sangra e a cor de sua dor

é pútrida, fétida,

como o hálito de suas sentenças,

o beijo de suas bravatas.

Somente o Herói desfila intacto.

Milhares de vermes em seus microfones patéticos,

nas redações dos imundos panfletos

desafiam a imagem, criticam a verdade,

insistem em mudar a realidade,

São inúteis a soldo, palhaços de um circo deslonado,

zumbis que gralham para si mesmos.

O Herói ri.

A pureza dos olhos esperançosos,

crianças, velhos, adultos, jovens,

ilumina o trajeto, marca o caminho, impõe o destino

livre da nação,

repudia o manto negro da submissão,

enterra a pesquisa absurda sob milhões de

pés retumbantes como os tambores da guerra.

E guerreiam sem vítimas, desnudam a vergonha dos canalhas,

Expulsam o Mal das faces sorridentes

dos muitos miseráveis que labutam contra

tudo e todos.

Falecidos apenas os argumentos em terra.

O Herói venceu e vencerá de novo.

Por mais que o subestimem,

ataquem-no,

amordacem-no,

Ele está vivo.

Herói é o POVO.

o POVO que não suporta mais

as narrativas mentirosas,

os negócios absurdos,

O POVO que escolheu seguir quem o ouve,

quem o respeita.

quem o segue.

O POVO, Herói Supremo, escolheu.

Olisomar Pires
Enviado por Olisomar Pires em 07/09/2021
Código do texto: T7337293
Classificação de conteúdo: seguro