Sorriso largo nas mãos
Entre as várias cidade
Que existem no mundo,
Altamira no Maranhão,
Me toca.
Vejo uma gente simples,
Calma, não solitária.
Observo a vida passar devagar
Ao se cruzarem em ruas
Quase desertas.
Há um jeito peculiar de perdão
Para os desvarios,
Com mansa cumplicidade
Em abraços de perdão.
O cântico sai das casas,
Acompanhado de um toque de esperança,
Pecorrendo os corpos que das janelas olham,
O tempo passar apressado.
A luz que se acende
Não ilumina.
Brilho sem brilho
Na escuridão do governante
E do governado.
Uma cidade - isolada
No mundo,
Estática oscila nas suas conjunturas,
O drama já não interessa.
Os teus sonhos são mais fortes do que tudo,
E com sorriso largo nas mãos
Vai resistindo,
No menor bem de ti, minha irmã.