Edjar Dias de Vasconcelos: A história de um seminarista Lazarista.
Recordo, nasci de uma junção de famílias maravilhosas, Vasconcelos. Batista, Dias e Bonito.
Bisavôs e avôs, paternos e maternos, criadores de gado, vivi no meio de gente carinhosa a boa, entretanto, tive que deixar a família para estudar.
Seminário menor na cidade de Campina Verde, os padres passaram a ser meus pais, imensa gratidão ao padre Felix de Campina Verde, Ildeu e Célio Dell Amore de Belo Horizonte, Antônio Gomes do Rio de Janeiro, Domingos Barbé da cidade de Paris.
Os padres me ensinaram a fazer opção pelos pobres, a grande herança cultural que recebi dos padres Lazaristas, que permaneceu para sempre.
Estudei seminário menor, ano propedêutico, Filosofia e Psicologia, novociado, uma parte no santuário do Caraça, posteriormente, também formei em História.
Bacharel em Teologia com nota dez exame univera, mais tarde estudei Filosofia política e Filologia.
No Brasil estudei em Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Santuário do Caraça, Petrópolis, Rio, São Paulo.
Durante anos estudava dez horas por dia, ainda estudo, confesso passei por diversas universidades, li quatro mil livros, não fui influenciado praticamente por ninguém.
Com exceção de poucos pensadores: Kant, Schopenhauer, Marx, Darwin, Nietzsche, Dilthey, Sartre, Adorno, Horkheimer, Foucault, Deleuze e Derrida.
No Brasil, influenciado apenas por Paulo Freire, foi meu professor, tive o privilégio de conversar muitas vezes com maior educador do mundo.
Hoje desenvolvi a minha própria Filosofia, fundamentada nas múltiplas razões, diversas memórias, a não existência de um centro epistemológico.
A hermenêutica como instrumento ideológico, tudo depende da ideologia, a verdade apenas convencionalismo linguístico, a teoria da não objetividade fenomenológica.
Por outro lado, formulei também uma tese Geoastrofísica, a respeito da origem do universo, tudo resultou da anti matéria, a teoria da anti causa, nenhuma origem teve causa.
Por fim, demonstrei que o universo inteiro vai ficar escuro e frio, será destruído pelo fundamento da sua origem, quando exaurir no infinito, a energia de hidrogênio com a morte de todos sóis.
Assim sendo, elaborei deste modo, a tese o princípio da incausalidade.
Com efeito, nada tem sentido, não há finalidade para o cosmo, a vida apenas manifestação do absurdo, como tudo de fato é absurdo, como é absurdo o neoliberalismo como Filosofia política de dominação.
Apenas os bestializados aceitam ser escravos dos dominadores econômicos e políticos, o Brasil é um amontoado de abobados.
Ademais, viver é sentir a brisa da felicidade, na ilusão da eternidade, deixando o coração bater, por um tempo, seremos replicação do mesmo DNA mitocondrial.
Por outro, apenas pó químico, por último, a representação da escuridão, sustentada no gelo como produto do frio, em um infinito completamente desértico.
Em síntese, quem somos? O nada do anti princípio.
Com efeito, pergunto, qual o motivo de sermos abobados? Somos produto da estupidez humana, o homem inculto, a manifestação da verdadeira tragédia.
No Brasil estamos no inferno, a burguesia o próprio diabo, os pobres imbecilizados os prestadores de culto ao Deus satânico, o novo pentecostalismo.
Edjar Dias de Vasconcelos.