INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
   (cante com a música do Hino Nacional)

Retorna oh! D. Pedro às margens plácidas,
e lança outro brado retumbante,
 no sol da liberdade em raios fúlgidos,
liberta nossa Pátria nesse instante.
Se o senhor visse a insanidade
dos políticos que nos deixam a própria sorte,
e no seio da nossa liberdade
encaminham o Brasil à própria morte.
Ó Pátria amada, idolatrada, salve! salve!
Brasil, um rombo imenso, um assalto vívido,
de todas as maneiras enriquecem,
e em teu formoso céu risonho e límpido
a imagem do congresso empobrece.
Gigantes pela própria safadeza,
são todos  infames em carne e osso,
e o futuro deles é só sujeira.
Terra adorada, entre outras mil,
és tu Brasil, oh! Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada Brasil!
Vivendo plenamente em berço esplêndido,
arquitetando sempre falcatruas,
são eles óh! Brasil, ladrões da América,
desdenham nosso povo ante o mundo.
Nossa terra tão querida
com risonhos, lindos campos, tantas flores,
não merece nessa vida
que seu povo viva sempre em temores.
Ó Pátria amada, idolatrada, salve! salve!
Brasil! De amor eterno seja símbolo
e para sempre livre de safados,
e  que o verde-louro dessa flâmula
retorne a paz e a glória do passado.
Mas se em justiça, a minha clava é forte,
verás que este teu filho não foge a luta,
não teme, pois te adora à própria morte.
Terra adorada, entre outras mil,
és tu Brasil, oh! Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada Brasil!

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite meu site: www.ramos.prosaeverso.net        
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 28/10/2007
Reeditado em 30/05/2009
Código do texto: T713691
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