Deserto social
Hoje, eu me permito a não acreditar
Hoje, eu me permito a não acreditar
Hoje, eu me permito a não acreditar
Hoje, eu me permito a não acreditar
Que os homens não irão se encontrar,
E, que a vida continuará a perder o seu valor.
Pai!
Afaste de mim o cálice da desigualdade
entre os homens,
Da morte banal em cada esquina,
Do avesso dos valores nos tribunais
E, da habitação do deserto social.
Hoje, eu me permito a acreditar
Que os sonhos, apesar de diferentes (não são desiguais),
Que a cortina é aberta para todos,
E, que do outro lado, somos difefentes (não indiferentes),
Mas, conscientes de que, a diferença entre, quem,
limpa o chão e um astrofísico, é apenas o da informação,
Pois a matéria é idêntica
E a tinta no sangue tem a mes cor.