Deserto social

Hoje, eu me permito a não acreditar

Hoje, eu me permito a não acreditar

Hoje, eu me permito a não acreditar

Hoje, eu me permito a não acreditar

Que os homens não irão se encontrar,

E, que a vida continuará a perder o seu valor.

Pai!

Afaste de mim o cálice da desigualdade

entre os homens,

Da morte banal em cada esquina,

Do avesso dos valores nos tribunais

E, da habitação do deserto social.

Hoje, eu me permito a acreditar

Que os sonhos, apesar de diferentes (não são desiguais),

Que a cortina é aberta para todos,

E, que do outro lado, somos difefentes (não indiferentes),

Mas, conscientes de que, a diferença entre, quem,

limpa o chão e um astrofísico, é apenas o da informação,

Pois a matéria é idêntica

E a tinta no sangue tem a mes cor.

Charles Costa
Enviado por Charles Costa em 25/06/2020
Código do texto: T6987750
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